O que Nunca lhe disseram sobre o Autoconhecimento

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Autoconhecimento é fundamental para todo ser humano.

Saber quem você é em essência é algo inadiável. Isso também é intransferível, outra pessoa não pode lhe analisar ou lhe dizer quem você é.

Porque, na verdade, o autoconhecimento tem mais a ver com descobrir quem você não é do quem você é. E como isso funciona?

Já foi discutido em artigos anteriores sobre as camadas do nosso ser. Nós nos identificamos com uma história pessoal, que chamamos de ego. O ego é um processo psíquico, mental, que nos faz identificar e achar que somos aquilo que ele pensa ser.

E você não é aquilo que você pensa ser.

O que você é está além do pensamento, está além do intelecto.

Você não é o seu corpo, ele faz parte do seu ser como um veículo. Você não é a sua mente – composta de pensamentos, sentimentos, julgamentos; não, isso é uma ferramenta para que você esteja atuando no mundo. Você não é a sua história pessoal, ela é somente uma experiência que o seu verdadeiro eu (ou a sua Consciência, também chamada de Essência) está vivendo.

Todos esses elementos – corpo, mente e seus pensamentos, sentimentos, a sua energia e a sua história pessoal – são efêmeros. São somente experiências.

O aspecto eterno do seu ser é silencioso, pacífico, mais sábio e é quem realmente você é – a sua Essência. Ela é constituída de Consciência, um princípio inteligente que rege todo o Universo.

Tudo tem consciência e você é um ser consciente.

Mas a sua consciência não está separada das demais consciências. Todas as consciências formam um único campo e a soma de todas elas não determina o que é esse campo total, ele é muito maior do que a soma das pequenas partes.

Isto é autoconhecimento. É saber que você não é esses aspectos e que você é algo eterno, duradouro e sábio; que está em contato com uma Inteligência superior.

O Ato de Investigar-se

Quando você começa a investigar e se interessa em conhecer a si mesmo(a), tudo na sua vida muda.

Você dá um salto de entendimento, de discernimento, de compreensão e – principalmente – de sentimento. É como se você retornasse à sua casa depois de muito tempo longe. O sentimento de retorno a quem você é é como voltar para o seu lar.

E como fazer isso? Existem processos que vem naturalmente, nós percebemos hoje em dia alguns jovens que já estão nesse processo de se questionar, que já vem com uma consciência mais expandida para essa realidade.

Só que a maioria das pessoas somente ocupa o seu tempo em ganhar a vida. Ou seja, trabalhar, ganhar e gastar o seu dinheiro, sobreviver…e isso não é vida.

Elas, muitas vezes, vivem toda uma vida sem pensar nesse aspecto da vida. Não param para se perguntar as quatro perguntas clássicas da filosofia:

  • “Quem eu sou?”
  • “De onde eu vim?”
  • “O que estou fazendo aqui?’
  • “Para onde eu vou?”

Quando você procura as respostas para essas perguntas fundamentais, que realmente lhe definem, passa a ter um ganho de energia, informação e fluxo excepcional. O ganho desses três elementos repercute em toda a sua vida.

Ao passar a se reconhecer, você relembra quem você é (pois está dentro de você adormecido e até mesmo esquecido) e tudo se modifica.

Um ambiente que estimula o autoconhecimento é uma dádiva que poucos possuem. E é algo aberto, você pode investigar nas redes, nos livros, nas escolas de autoconhecimento que existem por aí.

Existe muito material. Mas alguém que trabalhe contigo, que lidere o seu ambiente de trabalho, oferecer-lhe algo assim é um presente magnífico. Muitas vezes, nem em nossas casas temos esse estímulo.

As pessoas dão o que elas têm. Em nosso ambiente doméstico, as pessoas podem nos puxar para baixo e não é por maldade, é por ignorância – no sentido de não conhecer, do medo de perder.

Dessa forma, não possuímos esse estímulo de sermos autênticos. Toda a sociedade, começando em nosso lar, as escolas, empresas, organizações institucionais (universidades, religiões) e todo o campo científico é baseado nisso – em criar pessoas “formatadas” que sirvam à sociedade.

E para servir à sociedade da maneira que ela deseja, você não pode pensar muito, não pode sentir muito, não pode ser o que você é.

Por isso o autoconhecimento desde cedo, e em qualquer momento de sua vida, é válido. Você ganha a sua existência com ele. Esse é um processo intransferível e deve ser buscado o mais rápido possível, para que você se alinhe a esses novos tempos que estão chegando e já estão aí.

Você precisa se conhecer, precisa verificar onde possui dificuldades, trabalhá-las, reconhecer seus talentos e virtudes, fortalecê-los, e precisa saber como reage – pois é algo instintivo, impulsivo (comandado pelo nosso cérebro reptiliano).

A condição humana é superior, nosso sistema límbico nos leva a sentir a necessidade de estarmos juntos um dos outros, porque precisamos deles e eles precisam de nós para verificarmos como estamos reagindo.

Todas as pessoas são espelhos para você.

Quando você entende quem você é e a sua Essência, automaticamente você enxergará a Essência no outro – isso faz parte da natureza.

A Sabedoria para Se Enxergar e Retornar a Si

Esta é a razão para todos os problemas da humanidade: viver o ego e enxergar somente o ego do outro.

Qual é a negociação que você espera ter? Ego vs. ego? Cérebro reptiliano vs. cérebro reptiliano? É esse tipo de negociação que você deseja ter? Ou você deseja saltar e, partindo de você, sua Essência negociar com a outra Essência?

Isso envolve sabedoria, não necessariamente conhecimento. O conhecimento, muitas vezes, não é aplicado de maneira a incluir uma verdade essencial; pode ser até mesmo instrumento de manipulação.

Sabedoria é uma virtude arquetípica que está ao nosso alcance. Ser uma pessoa sábia implica ser uma pessoa de conhecimento, mas que o aplica com amor. Ela sabe ser uma Essência, uma Consciência, lidando com outra – que só aparentemente está afastada dela.

Essa é uma percepção de nossos sentidos que são falhos. Ao enxergar somente pelos 5 sentidos, você vê um outro ser que não é você, diferente, afastado, pois o ego só consegue enxergar separação.

Já a sua Essência enxerga a unidade, as coisas que nos aproximam. E você pode reparar que a maioria das pessoas tem conosco não diferenças, mas o que realmente predomina são as coisas que temos em comum.

Todas as pessoas querem ser felizes, querem ser prósperas, querem ajudar, amar…só que isso muitas vezes não é reconhecido. Mas essas virtudes são arquetípicas, são valores essenciais do ser humano, e são a nossa Essência.

Está além de nós e é muito mais antigo do que nós. São princípios cósmicos que nós, como seres naturais, trazemos em nossa experiência. Mas nossa sociedade abafou e transfigurou todos esses valores e se tornou em algo completamente competitivo e egóico.

Mas não estamos aqui para criticar a sociedade, mas sim para dar um salto.

Quando você volta ao seu estado natural e sai do “normal” da sociedade, você transborda energia. E essa energia é como luz para mariposa, as pessoas irão chegar até você, tudo será trazido até você.

Parece mágica, mas não é. É o funcionamento do Universo, o eletromagnetismo.

A nossa realidade nos proporciona experiências e faz parte do jogo ter uma ideia, colocá-la em ação com energia e fluxo, e ser retribuído(a) com tudo o que você precisa para prosperar.

Mas o seu sentimento, para que isso aconteça, precisa ser de calma, paz, alegria, gratidão, amor.

Esses sentimentos que fazem bem para o nosso coração, que fazem com que o nosso corpo relaxe – procurados pelas pessoas durante o final de semana em diversas maneiras -, compõem o seu estado natural.

Ao voltar para ele, esses sentimentos fazem com que você crie as condições necessárias. Portanto, os sentimentos são o que há de mais importante na criação da realidade. Lembre-se: você cria a sua própria realidade.

Se você entender quem você é e como o Universo funciona, o processo de criação da realidade não terá dramas. A nossa parte que se recusa a enxergar a verdade está sempre se justificando, mas justificativas só servem para você mesmo(a).

Ao deixar de fazer algo que você deveria fazer, você pode arranjar a desculpa que você quiser, mas ela só servirá para você. Para o outro, não. Para uma pessoa de conhecimento, justificativas não existem; existe a percepção de não ter feito o que deveria e o resultado alcançado por isso.

Sem culpa, sem julgamento, nada. Somente discernimento.

Se conhecendo, você automaticamente perceberá no outro – que não é diferente de você em Essência – também age dessa forma. Você terá em si mesmo(a) o ímpeto, a vontade, de se relacionar de uma forma diferente.

Não há necessidade de competição, de selvageria, como observamos por aí. O Universo é vasto em ideias e em recursos. Você deixa de se justificar e passa a realmente evoluir.

E como fazemos isso, na prática?

Autoconhecimento é um mundo, um Universo. Você, como Consciência, estará sempre evoluindo, sempre crescendo em informação. Ele não cessa nunca; começa um dia, mas não termina.

O autoconhecimento é algo que está disponível para nós, com uma facilidade incrível – está na internet, nos livros, nas escolas de autodesenvolvimento…você pode fazer isso sozinho(a) ou acompanhado(a).

O caminho sempre é solitário, mas você pode obter ajuda. Isso dependerá de onde você está, em qual patamar você se encontra nesse momento.

Convido você a iniciar essa jornada, se ainda não a iniciou, com os seguintes questionamentos:

  • “Quem eu sou?”
  • “De onde eu vim?”
  • “O que estou fazendo aqui?’
  • “Para onde eu vou?”

Existem caminhos para você descobrir essas respostas, um deles é a filosofia – uma ciência que procura responder tais questionamentos, olhar para o homem como um ser natural, entender o funcionamento do homem no contexto da natureza.

Existe também o caminho da ciência, no qual encontramos as psicoterapias, que são estimulações por meio das perguntas certas que fazem aflorar o seu lado inconsciente em direção a luz da consciência.

Você pode precisar de auxílio.

Essas perguntas básicas devem sempre ser feitas, elas precisam ser respondidas, investigadas e ninguém está apto a explicar para você quem você é. Todo mestre aponta um caminho, mas é você quem deve segui-lo.

Cada Consciência, ao estar individualizada, tem as suas percepções de mundo. Possui algumas verdades parciais, próprias, que devem – um dia – ser deixadas para trás para se chegar à verdade universal.

Temos visões diferentes sobre a verdade essencial, que é única.

Esse é o nosso caminho de volta para a casa, o autoconhecimento – que pode ser alcançado por meio de leituras, psicoterapias, processos espirituais (não necessariamente seguir uma religião).

A espiritualidade é a capacidade de ver além, de se enxergar como algo além do seu ego, de quem você pensa ser. É uma visão e atitude transcendental. A espiritualidade lúcida é essa investigação que fazemos em busca de quem somos.

Reflexão

O sofrimento é resultado de ignorância. E o ser humano, nos dias de hoje, está correndo atrás do prejuízo.

Hoje é o dia de começar. Tenha interesse por você. Cultive o interesse de conhecer quem você é. Precisamos acordar.

Basta você fazer uma única coisa: reconecte-se com quem você verdadeiramente é e com a realidade.

Para adquirir o autoconhecimento necessário com o objetivo de encontrar a si mesmo(a) e sua Essência, você pode realizar o Mapa Arquetípico®. Com este instrumento, você poderá ter conhecimento sobre os aspectos-luz e aspectos-sombras do seu arquétipo regente.

Se quiser fazer seu Mapa Arquetípico®, acesse o link:

https://materiais.artetipos.com/mapa-arquetipico

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Abraços fraternos,

Dra. Mabel Cristina Dias

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