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Entenda o que são Paradigmas e qual sua relação com a prosperidade financeira

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romper paradigmas

Você sabe o que são paradigmas? Já parou para refletir sobre o poder que eles exercem em sua vida financeira?

Quero começar este artigo enfatizando que os paradigmas têm um impacto significativo e podem estar limitando sua prosperidade de maneiras que você sequer imagina.

Em artigos anteriores, discutimos como as crenças pessoais afetam nosso crescimento como indivíduos, certo?

No caso dos paradigmas, eles vão além das crenças individuais. São conjuntos de crenças que exercem influência coletiva, moldando a maneira como percebemos o mundo ao nosso redor.

Imagine-os como modelos de realidade aceitos, sem questionamento, pela maioria das pessoas.

Pense em todas as áreas do conhecimento, desde ciências até política, economia e sociologia. Todas elas compartilham uma visão de mundo comum, sem questionar se essa visão ainda é válida, se faz sentido ou se abrange todas as experiências humanas.

Esses paradigmas são transmitidos culturalmente, de geração em geração, e impactam significativamente nossa percepção, pensamento, avaliação e ação em grande escala.

O problema é que a maioria das pessoas não dá a devida importância aos paradigmas que moldam suas vidas. Elas simplesmente seguem a multidão, sem questionar se tudo o que lhes foi ensinado é realmente verdade, e essa mentalidade limita o potencial de crescimento daqueles que buscam uma vida próspera e abundante.

Neste artigo, exploraremos o conceito de paradigmas e sua relação direta com nossas conquistas e prosperidade financeira. 

Vamos compreender duas visões de mundo importantes e descobrir como podemos nos tornar cocriadores de nossa própria riqueza. Preparado para essa jornada? Vamos lá!

Por que aceitamos os paradigmas?

O primeiro passo é entender por que tantos de nós simplesmente aceitam os paradigmas impostos pela sociedade.

A verdade é que muitas vezes isso acontece por ignorância sobre o assunto, desinteresse e até mesmo por falta de acesso à informação. A maioria das pessoas não faz ideia do que são paradigmas e por isso, nem imagina a influência que eles possuem sobre sua vida financeira, por exemplo. 

Por conveniência pessoal, muitas pessoas resistem a adotar uma nova visão de mundo, afinal, para se adaptar a uma nova perspectiva, é preciso sair da zona de conforto e mudar atitudes, mas grande parte das pessoas evita essa desconfortável mudança e prefere permanecer em uma zona de segurança. 

Outro motivo é o interesse do sistema em que vivemos. Se ninguém questiona, nada muda para aqueles que detêm o poder. Assim, se a população está satisfeita com a situação atual, o sistema se beneficia da ignorância coletiva. 

Aqueles que pensam por si mesmos podem, inclusive, ser vistos como perigosos para o sistema, já que qualquer perspectiva divergente é ignorada ou combatida.

Com isso, o que acontece é que, muitas vezes, a visão de mundo coletiva se torna uma verdadeira prisão ideológica, limitando nosso pensamento individual. 

É essencial compreender que a Verdade em si não muda, mas as interpretações e modelos que utilizamos podem variar. Por isso, a sociedade precisa revisar suas crenças periodicamente e reconhecer que a intolerância, tabus e preconceitos têm origem nos paradigmas sociais.

Agora, vamos questionar o paradigma científico materialista e vou lhe apresentar o paradigma sistêmico ou holístico, baseado na física moderna e nos estudos sobre a consciência. 

O paradigma científico materialista

paradigma materialista

Há mais de trezentos anos, surgiu um paradigma que moldou a forma como vemos e compreendemos o mundo: o paradigma Cartesiano-Newtoniano, também conhecido como método científico ou ciência baseada na experimentação. 

Esse modelo, fundamentado nas teorias de Isaac Newton e nas ideias filosóficas de René Descartes, exerce uma influência sobre todos os aspectos da sociedade moderna e apresenta algumas características que são essenciais para sua compreensão. Vamos entendê-las: 

  • Dualismo: ou seja, divide o ser humano em corpo e mente, estabelecendo uma separação entre o indivíduo e o restante do universo.
  • Reducionismo: reduzindo o funcionamento do universo (e do próprio homem) apenas às interações entre átomos e moléculas, deixando de lado a visão holística e integrada da vida e do universo.
  • Mecanicismo: enxerga o universo como uma máquina precisa, semelhante a um relógio, enquanto a mente humana é considerada uma mera calculadora, desconsiderando as dimensões emocionais, criativas e espirituais do ser humano.
  • Materialismo: limita-se à existência da matéria, excluindo a espiritualidade do universo. Segundo esse paradigma, não há espaço para um criador ou um propósito maior. Em outras palavras, a matéria é a única realidade.

É fato que este paradigma deixou inúmeras contribuições significativas para o avanço científico e tecnológico, mas a verdade é que ele não é capaz de explicar tudo, incluindo a relação entre os seres humanos e o meio ambiente, por exemplo.

Mesmo assim, essa visão é adotada pela grande maioria dos cientistas, levando muitas pessoas a também viverem sob esse paradigma materialista.

Contudo, existe uma parcela da sociedade que acredita na existência de algo além da materialidade, reconhecendo-se como espíritos encarnados.

Essas pessoas tiveram experiências que reforçaram profundamente essa convicção, e é nesse contexto que surge um novo modelo de realidade, capaz de trazer perspectivas mais amplas para a humanidade: o paradigma sistêmico.

O paradigma sistêmico ou holístico

paradigma holístico

Durante as primeiras décadas do século XX, surgiram duas revoluções científicas que transformaram nossa compreensão do Universo: a Física Relativística e a Física Quântica, que é o estudo do comportamento da matéria e da energia em escalas extremamente pequenas.

Essas descobertas revelaram que as partículas subatômicas, como elétrons e fótons, não se comportam de acordo com as leis físicas tradicionais, mas seguem o princípio do emaranhamento quântico.

Isso significa que as partículas podem estar interligadas, influenciando-se mutuamente, independentemente da distância que as separa.

Essas revoluções científicas deram origem, então, a um novo paradigma que começou a se estabelecer na segunda metade do século XX: o paradigma sistêmico ou holístico.

O Paradigma Sistêmico é diferente do paradigma materialista que falei anteriormente porque reconhece a interconexão e a interdependência de todos os elementos do universo. 

Ele engloba não apenas os seres humanos, mas também o meio ambiente e a espiritualidade. Essa nova visão de mundo nos convida a ir além das fronteiras do materialismo e a desenvolver uma compreensão mais profunda e integrada da existência.

Em outras palavras, o paradigma sistêmico enfatiza a conexão entre todas as coisas e reconhece que vivemos em um universo onde cada parte influencia e é influenciada por todas as outras partes.

No paradigma sistêmico, a observação é muito importante para entendermos como a realidade funciona.

Quando observamos as partículas quânticas, como sua posição e velocidade, suas propriedades são definidas. Ou seja, quem está observando não está separado daquilo que está sendo observado, mas está envolvido na criação da própria realidade

Essa nova visão de mundo nos convida a expandir nossos horizontes e a questionar as visões limitadas do passado, oferecendo uma perspectiva mais abrangente e conectada da vida e do universo. 

As visões de mundo da sociedade atual

Atualmente, a sociedade é influenciada por duas visões distintas: o materialismo científico e a religião

Enquanto o materialismo científico se concentra na importância da matéria e suas interações, a religião valoriza o plano espiritual e a vontade divina. O que acontece é que se analisarmos essas visões isoladamente, perceberemos que nenhuma delas é capaz de oferecer um sentido completo às nossas vidas.

O paradigma sistêmico surge como uma “visão conciliadora“, integrando a matéria e a espiritualidade por meio de seus princípios. Essa visão nos mostra que o materialismo científico como paradigma não está funcionando adequadamente e que a visão exclusiva de Deus também não é suficiente. 

Para nos aproximarmos de Deus, é necessário olhar para dentro de nós mesmos e reconhecer a existência de uma intuição, uma voz interior que nos conecta com qualidades divinas, que, por sua vez, são representadas pelos Arquétipos, como amor, beleza, justiça, verdade, abundância, bondade, liberdade, coragem, plenitude e benevolência

É justamente essa conexão com os Arquétipos que dá significado e propósito às nossas vidas. 

Então, se pensamos no paradigma sistêmico, percebemos que seus princípios integram ciência e religião, a matéria e o espírito, e que isso ocorre porque esse paradigma considera o observador, ou seja, à consciência de cada um de nós, como um criador da realidade.

Paradigma x Dinheiro: Como os paradigmas afetam nossa relação com o dinheiro? 

paradigma

No paradigma materialista, a competição prevalece em todas as áreas da vida. Sentimos que estamos separados uns dos outros e acreditamos que para ganhar, o outro deve perder. 

Vivemos com medo da concorrência, baseando nossas ações no medo de perder. Essa mentalidade é típica daqueles que agem apenas pelo ego. Conhece alguém assim ou já se viu nessa situação?

Por outro lado, no paradigma sistêmico, reconhecemos que somos parte de uma unidade maior. Compreendemos que a sensação de separação é apenas uma ilusão dos nossos cinco sentidos. 

Temos uma voz interior sábia, a intuição, que nos guia e sabemos que estamos conectados à infinita criatividade do universo. Entendemos que nunca ficaremos desamparados, sem ideias de como ganhar dinheiro. 

Podemos perder tudo, mas temos a capacidade de recuperar a riqueza exterior, pois temos uma riqueza interior que nos inspira.

No paradigma sistêmico, não faz sentido competir ou passar por cima dos outros. Não precisamos ter medo de perder, pois somos cocriadores da nossa realidade. 

Mas o que significa ser um cocriador da realidade?

Na década de 1970, o lema “Criamos a nossa realidade” se popularizou, especialmente com o livro best-seller “O Segredo” de Rhonda Byrne. No entanto, essa ideia, conforme explicado pelo físico Amit Goswami, é incompleta e pode levar à frustração se seguida de forma superficial. 

Para ser verdadeiramente um cocriador da realidade, é importante compreender que não estamos criando sozinhos, com base apenas no ego, mas sim em sintonia com as necessidades da consciência como um todo

A chave é elevar nossa consciência, aproximando-nos cada vez mais da sensação de unidade. Assim, podemos cocriar uma realidade alinhada com essa consciência expandida.

Quando falamos de prosperidade financeira, precisamos transcender nossas crenças limitantes, desenvolver nossa criatividade e intuição. É necessário romper com os paradigmas impostos pela sociedade e acreditar que fazemos parte de uma Consciência Maior, que nos permite acessar todas as virtudes e toda a prosperidade disponíveis.

A chave para elevar sua consciência e cocriar uma realidade próspera está nos Arquétipos

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Os Arquétipos são ferramentas poderosas que têm o poder de elevar nossa consciência e vibração

Quando nos conectamos a eles por meio da intuição e da experiência, abrimos espaço para um processo criativo que nos transforma, permitindo-nos receber novos níveis de informação e mergulhar em um ciclo virtuoso de crescimento.

É claro que, muitas vezes, nossas crenças limitantes e medos tentam nos impedir de explorar todo o potencial dos Arquétipos em nossas vidas. 

Sentimos receio de ganhar dinheiro e sermos excluídos, de que a busca pela prosperidade possa causar conflitos nos relacionamentos ou até mesmo atrair pessoas que estejam interessadas apenas em benefícios pessoais, por exemplo.

É fundamental identificar e trabalhar essas crenças, compreendendo que os Arquétipos têm a capacidade de nos auxiliar na busca por significado e propósito, trazendo satisfação, alegria e prosperidade em nossa existência.

Quando exploramos o conhecimento dos Arquétipos, nos aproximamos de uma consciência expandida que engloba tudo o que existe.

Reflexão

Hoje compreendemos que nossos paradigmas moldam nossas ações e pensamentos em todas as áreas, inclusive na prosperidade financeira.

Se acreditamos no paradigma mecanicista, por exemplo, de que o mundo é regido por leis fixas e que o sucesso financeiro é determinado apenas pelo trabalho árduo e competição, podemos ter dificuldades em perceber e aproveitar oportunidades de negócios que surgem no meio do caminho, através da colaboração entre as pessoas.

No entanto, ao adotarmos o paradigma sistêmico, reconhecendo a influência da consciência e intenção na manifestação da realidade, abrimos espaço para novas possibilidades de sucesso financeiro.

O paradigma sistêmico desenvolve nossa intuição e valoriza os Arquétipos, incentivando sua incorporação em nossa vida. Quando satisfazemos essa jornada arquetípica da alma, alcançamos realização pessoal, melhores resultados e prosperidade. 

Um passo importante é descobrir o Arquétipo que estamos vivendo através do Mapa Arquetípico.

Através desse Mapa, descobrimos nossas habilidades e talentos naturais, compreendemos melhor nossas ações e conseguimos explorar os aspectos luz e sombra da nossa consciência.

Quando estamos alinhados com nossa essência e seguimos seu chamado, conseguimos cocriar conscientemente nossa realidade, encontramos nosso propósito de vida e a prosperidade financeira passa a ser uma consequência natural.

Um grande abraço, 

Mabel Cristina Dias – Artétipos

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