Você está satisfeito com sua vida financeira? Está crescendo sem parar ou se sente preso em uma zona de conforto?
Neste artigo, vamos explorar um assunto de grande importância e entender por que é tão importante abandonar essa “área segura” que tanto nos limita.
A zona de conforto é um lugar familiar, onde nos sentimos protegidos e acostumados com a rotina. Porém, é nessa suposta segurança que mora o perigo.
Quando nos acomodamos na zona de conforto, deixamos de experimentar coisas novas e alcançar nosso verdadeiro potencial. Ela se torna uma barreira invisível que nos impede de crescer, explorar novos horizontes e superar desafios.
Ao optarmos por permanecer nesse ambiente “seguro”, perdemos oportunidades valiosas de aprendizado, desenvolvimento pessoal e conquistas. Nossa vida entra em uma espécie de pausa, enquanto as chances de progresso e realização se perdem.
Sair da zona de conforto é fundamental para romper com a estagnação e desencadear um ciclo virtuoso de evolução pessoal e financeira.
Ao enfrentar desafios e ultrapassar barreiras, expandimos nossos horizontes, aumentamos nossa confiança e adquirimos novas habilidades. É por meio desse desafio constante que crescemos e prosperamos em todos os aspectos da vida, incluindo financeiramente.
Ao sair da zona de conforto, nos abrimos para oportunidades inesperadas, conexões significativas e novos caminhos que podem nos levar ao sucesso e à realização de nossos maiores sonhos.
Continue lendo este artigo e descubra como essa zona que parece inofensiva pode impactar suas finanças e como você pode mudar isso!
Entenda a zona de conforto
O cérebro humano se sente ameaçado pelo desconhecido e, por isso, está sempre em busca de segurança e controle. Essa busca nos leva a, automaticamente, permanecer na zona de conforto, mesmo que isso signifique enfrentar algum desconforto ou obter resultados insatisfatórios.
Vou lhe dar um exemplo: se estamos acostumados a viver dentro de um determinado orçamento, pode ser difícil ampliar nossa visão e explorar novas oportunidades financeiras. Sentimos receio de assumir riscos ou experimentar coisas novas, e isso nos impede de alcançar um crescimento financeiro significativo.
Podemos ainda possuir uma boa estabilidade financeira, mas nos acomodamos tanto ao ponto de não enxergar oportunidades de conquistar aumentos salariais e até mesmo explorar novas áreas de atuação que poderiam trazer uma perspectiva financeira ainda mais próspera.
Embora essas situações possam não parecer problemáticas à primeira vista, elas têm o poder de nos impedir de buscar uma vida financeira mais próspera.
A verdade é que todos nós, em algum momento, nos acomodamos em nossa zona de conforto. Isso é algo natural. No entanto, o problema surge quando isso se torna um estilo de vida, evitando qualquer coisa que pareça difícil ou trabalhosa.
Você sabe por que isso acontece?
Muitas vezes, evitamos mudanças porque sabemos que há um preço a ser pago por qualquer ação que nos propomos a fazer, e toda mudança envolve algum tipo de dor.
Se quisermos nos livrar de um emprego medíocre, teremos que buscar outra oportunidade que pode não oferecer a mesma segurança inicialmente. Para mudar de atividade profissional, precisamos nos dedicar, estudar um novo assunto e começar do zero.
Ao sair de relacionamentos ruins, mas financeiramente vantajosos, precisamos buscar uma renda própria e conquistar independência.
Abrir um novo negócio implica enfrentar a possibilidade de fracasso e trabalhar mais.
Ao deixar a casa dos pais, assumimos responsabilidades, contas a pagar e a necessidade de nos mantermos empregados.
Veja, em todos os exemplos que citei acima, o medo do desconhecido faz com que uma parte de nós prefira se apegar ao que já conhecemos. Afinal, mesmo que nosso sofrimento atual seja doloroso, aprendemos a lidar com ele, ele é conhecido por nós, entende?
Embora saibamos racionalmente que a vida pode – e deve – ser melhor, emocionalmente o medo muitas vezes prevalece.
Além do medo, a baixa autoestima também nos paralisa, alimentando sentimentos de incapacidade, incompetência e falta de merecimento. Às vezes, percebemos a autossabotagem acontecendo, mas, na maioria dos casos, ela atua silenciosamente em nosso inconsciente.
É muito importante estarmos atentos para reconhecer a influência da zona de conforto em nossa vida financeira e, assim, estarmos dispostos a romper com esse padrão.
Ao abraçar o desconhecido, assumir riscos e buscar constantemente oportunidades de crescimento, podemos expandir nosso potencial financeiro e alcançar uma vida muito mais próspera e satisfatória.
O ego e a zona de conforto
É bem provável que você já tenha ouvido alguém afirmar que não consegue mudar porque “é assim“, estou certa?
Isso acontece porque tanto o medo quanto a identificação do nosso ego com as situações que vivemos nos paralisam.
Nos acostumamos tanto com nosso modo de viver e com nossos sofrimentos que eles se tornam uma parte de nós mesmos. Passamos a acreditar que essa é a nossa verdadeira natureza.
Parece que essas circunstâncias nos preenchem de tal forma que, inconscientemente, acreditamos que se resolvermos esses problemas, perderemos nossa “essência”.
Percebeu como a zona de conforto é silenciosa, mas muito perigosa?
O preço que pagamos pela zona de conforto
Se você acompanha o nosso blog, provavelmente já leu o nosso artigo sobre paradigmas. Nesse artigo, em resumo, expliquei que de acordo com o paradigma sistêmico, tudo é consciência, e o observador, ou seja, a consciência de cada um de nós, tem o poder de criar a sua própria realidade.
Mas pense comigo: se temos esse poder de criar a nossa realidade, por que não estamos criando uma realidade melhor para nós mesmos?
A resposta está nas crenças que governam a nossa vida, especialmente aquelas que estão ocultas e guardadas em nossa sombra de forma inconsciente.
É aí que entra a importância de descobrir e trabalhar as crenças limitantes, já falamos melhor sobre isso em outro artigo.
De forma simples, se a consciência é responsável por criar a realidade ao nosso redor, ela irá moldá-la de acordo com as limitações do nosso sistema de crenças.
Se acreditamos que somos incapazes, que não merecemos algo ou que a vida é injusta, essas crenças se repetem em nossa mente dia após dia, bloqueando qualquer possibilidade de crescimento.
A verdade é que as limitações em si não existem, mas, devido às crenças e paradigmas que temos, nosso inconsciente acaba criando e mantendo essas próprias limitações.
Você percebe a importância de compreender e trabalhar suas crenças?
Trabalhar nossas crenças limitantes também implica em sair da zona de conforto e lidar com os pensamentos mais ocultos dentro de nós.
Deixar para trás essa zona de conforto é um requisito essencial para aqueles que desejam alcançar o sucesso e o crescimento, não apenas financeiro, mas em todas as áreas da vida.
9 dicas para sair da zona de conforto
Cada um de nós possui uma consciência livre, capaz de criar a nossa própria realidade com base nos nossos pensamentos, crenças, sentimentos e ações.
No entanto, para concretizar as possibilidades de crescimento, é necessário um esforço de nossa parte.
Se tivermos uma baixa tolerância à dor ou falta de motivação para agir, não conseguiremos explorar todo o nosso potencial. Ao escolher permanecer na zona de conforto, abrimos mão da maioria dos nossos sonhos e metas.
Reconhecer que estamos nesse padrão é um grande passo, pois muitas pessoas simplesmente não percebem que estão presas em suas zonas de conforto.
Se você chegou até aqui, creio que identificou que se encontra nessa zona de conforto e que precisa se libertar.
Então, vou compartilhar 9 dicas para ajudar você a agir e sair dessa situação que pode estar interferindo diretamente em sua vida financeira:
1. Busque o autoconhecimento: Explore suas crenças, sombras e motivações para compreender-se melhor.
2. Identifique seu propósito de vida: Descubra seus talentos e habilidades naturais, refletindo sobre sua missão neste mundo.
3. Liste o que precisa mudar para obter melhores resultados: Identifique os pontos que precisam ser aprimorados por meio do autoconhecimento e dos Arquétipos.
4. Reconheça as consequências negativas de não mudar: Reflita sobre o que pode perder ao permanecer no estado atual.
5. Foque nos resultados positivos que a mudança trará: Pense em como você se sentirá e nos resultados que irá alcançar quando realizar essa mudança. Assim, você consegue se manter motivado.
6. Supere o medo dando o primeiro passo em direção às metas: Nós estamos no mundo material, então precisamos agir. É necessário realizar ações para ir de encontro com o progresso, dê o passo inicial!
7. Evite distrações ao longo do caminho: Evite se envolver em atividades que desviem sua atenção e energia dos seus objetivos e metas de mudança. Mantenha o foco em ações relevantes para o seu crescimento.
8. Experimente algo novo todos os dias: Realize pequenas ações inovadoras diariamente, quebre a rotina.
9. Modifique hábitos limitantes: Reconheça hábitos, crenças e palavras que limitam e tome medidas para transformá-los.
Reflexão
Em resumo, é importante reconhecer que a segurança é uma ilusão e que o crescimento em todas as áreas só acontece quando nos aventuramos no desconhecido, enfrentando desafios cada vez maiores.
Para alcançar o crescimento e realizar nossos maiores desejos, é necessário sair da zona de conforto e estar disposto a pagar o preço.
Lembre-se de que a dinâmica do crescimento é agir no desconhecido. Se você costuma vender um número fixo de produtos, cada vez que ultrapassar essa meta estará experimentando o desconhecido e crescendo.
O Universo oferece infinitas oportunidades, mas alcançar o crescimento e a prosperidade é uma escolha pessoal. Cada um de nós tem o poder e, principalmente, a responsabilidade de sair de sua própria zona de conforto.
Comece pelo autoconhecimento, explore suas crenças, descubra suas sombras e motivações através da realização do Mapa Arquetípico.
Essa é uma excelente ferramenta para entender o Arquétipo que mais influencia seu momento atual de vida e, assim, compreender-se melhor.
Sair da zona de conforto pode ser desafiador, mas traz consigo grandes benefícios, prosperidade e satisfação pessoal.
Um grande abraço,
Mabel Cristina Dias – Artétipos
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